22.6.22

OK, eu ainda estou viva...

Bem, embora muito tempo se passe entre um post e outro, eu ainda estou encarnada...

Muitas coisas mudaram, desde 2001, quando comecei esse blog, até atualmente...

Estou prestes a fazer 40 anos...

De acordo com uma tabela, estou obesa (nível I), com alguns muitos problemas de dores e desgastes no corpo físico, resultado de praticamente 40 anos de sedentarismo...

Mas estou prestes a mudar isso... espero que consiga... se não conseguir, pelo menos sair do sedentarismo... preciso... Então, lancei uma meta para mim mesma... 40 menos 20... antes de completar 41 anos, quero perder 20kg... É muito... é uma meta grande (pelo menos para mim)... Mas preciso...

No nível de trabalho, estou estressada, muitas vezes exausta, mas me sentindo útil, e isso me energiza...

Rafinha tá crescendo (dizer que cresce rápido é mais do mesmo), e nós continuamos ao lado dela nesse processo... O período de isolamento deixou algumas marcas, muitas lágrimas, algumas mudanças... ela tá crescendo... Não quer crescer (faz parte... - quem nunca) em alguns momentos (tem medo das responsabilidades), e quer ser grande em outros... Mas está bem, no geral...

Minha mãe está conosco, desde o desencarne de meu pai... Ele ainda "aparece" em sonhos para a gente... a sensação de que ele vai entrar pela porta a qualquer momento dizendo: "eu não morri, o hospital enganou vocês" está cada vez menor (sequelas de um enterro de vítima de covid, onde a família não pode se despedir adequadamente do corpo sem vida), espero que um dia passe...
Mas a presença de mainha conosco é muito importante... Por ela, por nós... Ela está quase fora sob controle na depressão, já na fase final de desmame total (o remédio para dormir já desmamou totalmente), tentando voltar a "normalidade". Voltou para a hidro com as amigas (terapia super importante), devagar está voltando ao convívio festivos familiares e de amigos... 

Uma coisa que não registrei aqui foi que todos tivemos covid apenas em janeiro de 2022... achei muito bom para quem tinha a imunidade tão baixa quanto eu... Ainda não me sinto confortável para ficar sem máscara na rua, ou tirar a máscara em vários lugares (shoppings, restaurantes, ou lugares com muita gente)...

Em maio completou 2 anos do desencarne de Ramilton e de painho... e foi marcado pelo retorno na EFE... desde a partida do Mentor eu não tinha ido lá presencialmente... claro, chorei muito... foi estranho, foi doloroso, mas ao mesmo tempo, senti a presença de Amanhecer tentando nos reconfortar... Vários momentos senti Amanhecer, não só nos preparos para o Caminho da Luz, não só durante o encontro com todos na EFE, mas também noutros momentos, nos amparando, orientando, guiando...

Outra hora volto para falar mais... agora estou com muito sono...