28.2.11

Sapeca!

 

Joaninha no jardim... ;)
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Lindo!

 


Mesmo fazendo cara de brabo...
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Primeiro dentinho que caiu - Max

 
 
 

Ontem foi dia de festa em casa... Caiu o primeiro dentinho de leite de Max!!

Obs.: O espaço entre os dentes superiores foi criado pelo aparelho e não porque ele já perdeu algum dentinho superior... O primeiro foi o incisivo inferior esquerdo...
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20.2.11

7 anos


Hoje estamos comemorando 7 anos de início de namoro!!!
O Arcano 7 é o Carro, e podemos traduzir da seguinte forma:
A carta O Carro é representada por um arquétipo simbolizador de motivação, força de vontade e honestidade que são impulsionadores do progresso contínuo.
É hora de mover o carro, de alcaçar um objetivo em comum... :)

Te amo, Eduardo José Soares Dias da Silva!

5.2.11

Quem te mantem vivo? Deus ou a comida?

Trecho bastante interessante do livro Autobiografia de um Iogue (algumas explicações: Mukunda é o nome de batismo de Yogananda, Dayananda é um 'mestre' que ele foi morar no erimitério dele, assim que finalizou o segundo grau do colégio):

[...]Dayananda tinha ainda outras palavras para mim:
- Mukunda, vejo que seu pai lhe envia dinheiro regularmente. Devolva o, por favor; você não necessita dele aqui. Uma segunda regra para sua disciplina refere se à comida. Mesmo que sinta fome, não o diga.
Se a privação de alimentos cintilava em meus olhos, não o sei. Que eu estava com fome, sei o perfeitamente. A primeira refeição no eremitério ocorria invariavelmente ao meio dia. Em minha casa, eu fora acostumado a tomar um substancioso lanche às nove da manhã.
As três horas de intervalo tornavam se diariamente mais intermináveis. Passado era o tempo em que, em Calcutá, eu podia repreender a cozinheira por um atraso de dez minutos. Agora eu tentava controlar meu apetite; completei um jejum de vinte e quatro horas. Com deleite redobrado, aguardei o meio dia seguinte.
- O trem de Dayanândají está atrasado; não comeremos antes de sua chegada. Jitendra trouxe me estas notícias desoladoras. Num gesto de amável acolhida ao swâmi, cuja ausência se prolongara por duas semanas, prepararam se muitas iguarias. No ar se difundia um aroma apetitoso; só este me sendo oferecido, que outra coisa poderia eu engolir senão meu orgulho pelo jejum de ontem?
Deus Senhor, apressa o trem! O Provedor Divino, pensei, dificilmente poderia ser incluído na proibição com que Dayananda me silenciara. A atenção de Deus concentrava se, entretanto, em algum outro lugar; o relógio, em andar penoso, cobria as horas. A escuridão descia quando nosso dirigente entrou pela porta. Cumprimentei o com transparente alegria.
- Dayanândají tomará banho e meditará antes de podermos servir a refeição. Jitendra aproximou se de mim outra vez como pássaro de mau agouro.
Eu estava à beira de um colapso. Meu jovem estômago, desabituado à privação, protestava com vigor corrosivo. Imagens que eu vira, de vítimas da fome, repassavam diante de mim como almas penadas.
“O próximo falecimento por inanição em Benares é previsto para este eremitério, e agora mesmo”, pensei. A ameaça condenatória foi sustada às vinte e uma horas. Enfim, soava a convocação para a ambrosia! Em minha memória, permanece nítida aquela refeição noturna, como uma das horas perfeitas de minha vida.
A absorção intensa não me impediu de observar que Dayananda comia, com o espírito ausente. Ele estava, evidentemente, acima de meus prazeres grosseiros.
- Swâmijí, o senhor não tinha fome? Venturosamente saciado, eu me encontrava a sós com o dirigente em sua sala de estudos.
- Oh, sim respondeu ele. Passei os últimos quatro dias sem comer nem beber. Nunca me alimento nos trens, saturados, como estão, de vibrações heterogêneas de gente mundana. Observo rigorosamente as regras shástricas dos monges de minha Ordem. Certos problemas nossos, de organização de nosso trabalho, permanecem em minha mente. Esta noite, negligenciei meu jantar. Por que a pressa? Amanhã tratarei de fazer uma refeição mais completa.
Minha vergonha era tanta que me sufocou. Mas o dia de tortura que eu passara não fora tão facilmente esquecido; arrisquei outro comentário:
- Swâmijí, sinto me embaraçado em seguir suas instruções. Supondo que eu nunca peça e que ninguém me dê comida, morrerei de inanição.
- Pois então morra! - Este conselho alarmante explodiu no ar. - Morra se for preciso, Mukunda! Jamais acredite que você vive pelo poder do alimento e não pelo poder de Deus! Ele, o criador de toda espécie de nutrição, Ele, que conferiu o apetite, providenciará os víveres para Seu devoto. Não pense que é o arroz que o sustenta, nem que o dinheiro ou os homens garantem sua subsistência. Poderiam eles ajudá lo se Deus lhe retirasse o sopro da vida? Eles são apenas instrumentos divinos. É por alguma habilidade sua que a comida digere em seu estômago? Use a espada de seu discernimento, Mukunda! Corte os elos dos agentes intermediários, e perceba a Causa única!
Senti estas incisivas palavras me penetrarem até a medula dos ossos. Desvanecia se uma secular ilusão de que os imperativos do corpo suplantam os da alma. Naquela hora e lugar, saboreei a integral suficiência do Espírito. Em quantas cidades estrangeiras, em minha vida posterior de viagens incessantes, tive ocasião de pôr à prova a serventia desta lição, aprendida num eremitério de Benares!

4.2.11

Tolerância

Preciso ser mais tolerante e paciente... hoje buscarei ajuda na Yoga, pela segunda vez, e se Deus permitir, ficarei por mais tempo...

Ontem me machuquei no ombro (uma fruta caiu da árvore direto no meu ombro direito) por isso não estou muito bem... Mas a região poderia estar bem pior se não fosse o Reiki imediatamente após a pancada... só está dolorido...

Mas sinto que essa pancada foi um recado da natureza que algo estou deixando de fazer, e buscando me lembrar para ter mais cuidado... "O homem perdoa, Deus perdoa, mas a natureza não perdoa"...

3.2.11

Conversa dos outros...

Hoje estava no ônibus, voltando para casa, e notei 3 estudantes da área de saúde entrarem e ficarem de pé atrás de mim (tornando inevitável ouvir sua conversa).

A primeira coisa que me fez observar a conversa e querer falar com as mesmas foi quando uma delas falou do namorado da outra que estava voltando para Belo Horizonte, e a namorada falando que iria acabar o namoro, e a amiga dizendo: "Está perdendo um belo partido... sendo você não deixaria ele ir embora assim: equilibrado financeiramente, pratica esportes, não bebe mas sabe se divertir, tem um bom emprego..." Senti vontade de me intrometer na conversa e dizer: "Moça, se ele te faz feliz, pouco importa se é tudo isso ou nada disso, o que importa é vocês serem um para o outro o significado mais puro do amor."

Bem, dito em pensamento (para não passar por intrometida), voltei para minha viagem de ônibus onde estava pensando em outras coisas e me desliguei das três... Mas voltei a me ligar, poucos minutos depois, quando vagou um lugar e uma delas disse: "Senta tu que és mais idosa..." a outra sentando disse: "Claro, desde a hora que eu nasci já comecei a ser velha!" E elas começaram a falar sobre células envelhecendo, coisas que já sabemos (e eu com uma coceira na língua para falar: "Morrer a toda hora, nascer a cada instante"...), eu quase caí na risada quando uma disse: "Rapaz, foi o homem quem complicou, que inventou números... só para dizer que uma pessoa que tem 50 anos está mais envelhecido que uma que tem 1 ano..." E começou a falar sobre números apenas matematicamente (e eu com uma coceira na língua quase incontrolável, queria falar do pouco que já sei sobre os números na nossa escala de evolução, de sua importância oculta, etc)...
Me desliguei novamente e voltei a me ligar quando ouvi: "Mas rapaz, a gente foi feito para isso mesmo, é uma regra: nascer, crescer, reproduzir e morrer!" e a outra complementou: "Tá, mas nem todo mundo reproduz!"
Aí quase que eu falo mesmo... Em pensamento eu me virei e olhei bem nos olhos delas e disse quase que gritando: "ACORDEM!! VOCÊS REPRODUZEM O TEMPO TODO!!! OU PENSAM QUE OS PENSAMENTOS NÃO SÃO COMO FILHOS, QUE AS ATITUDES, AÇÕES, EMOÇÕES NÃO SÃO COMO FILHOS, E QUE QUANDO VOCÊS DEIXAM DE FAZER ALGO QUE SABEM DE DEVERIAM (OU SENTEM QUE DEVERIAM) VOCÊS COMETERAM UM ABORTO!!!!"

Eu não sei se cometi esse aborto, porque mentalmente me comuniquei com elas, mas que eu gostaria de poder me intrometer nessa conversa, gostaria... E de certa forma me meti... Pois aprendemos que o que criamos no mental é real, então foi realizado, e o fruto poderá ser colhido quando for permitido... Ou estou errada?