21.7.10

Bela está com Erlíquia

 

Já faz um tempinho que ela vem perdendo peso, demos remédio de verme, e ela começou a ter diarréia, ficar sonolenta, sem querer comer... Sábado passado ela estava com muita secreção (um negócio feio, grosso, alaranjado) saindo pela vagina... Foi quando liguei para a veterinária e ela disse que marcasse a ultra urgente e faríamos um hemograma, mas de imediato já comecei a dar Amoxilina (500mg) duas vezes ao dia...

Ela já começou a melhorar domingo... Mas muito devagar... Na segunda de manhã levei ela para fazer a ultra e acusou o baço aumentado, sinal de doença do carrapato... O hemograma e outro exame de hematozoários confirmou: Erlichia canis, ou erlíquia como é vulgarmente conhecida...
Como ela não apresenta muitos dos sintomas e a alteração no hemograma está pequena, é sinal de que está no começo.

O que houve foi uma convergência de coisas:
- Vermes
- Erliquia
- Infecção no coto

Mas graças a Deus, tudo controlável, desde que o tratamento seja seguido direitinho...
Já estamos notando ela mais animada, se alimentando melhor...

Sei que ela vai ficar bem...

Estou cuidando dela com remédios, carinho, amor, dengo e reiki...

Mas se quiserem, orem por ela, assim sei que ela vai se recuperar mais rápido!

OM SAI RAM!
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8 comentários:

Cristiane Yuka disse...

Sui, Bela vai ficar boa!
Hannah já teve isso (babesia e erliquia) e ficou boa, por sorte descobrimos logo, pois Hannah é muito gulosa e quando ela não queria comer desconfiamos logo e fizemos exame de sangue. É doença do carrapato daí depois disso passamos a aplicar front line pus nela sempre. Abaixo o material que eu pesquisei sobre o assunto na época, espero que ajude! Beijos de Yuka e melhoras pra Bela! :**

Cristiane Yuka disse...

 Carrapato

Pode ser transmitido pelo contato com outros cães, pelos sapatos das pessoas da família e através de caminhadas em áreas infestadas. Por isso, somente a inspeção cuidadosa e a escovagem diária do pêlo evitam a sua instalação.

Se mesmo assim você notar algum carrapato fixado na pele do seu cão, remova-o imediatamente, colocando um pouco de álcool sobre ele, para que o seu aparelho bucal não fique preso à pele e provoque reações como coceira, contaminação e formação de grandes lesões.

Os carrapatos retirados devem ser mortos, de preferência, pelo fogo, para que os ovos não se espalhem. Se o carrapato estiver cheio e grande, indica que é uma fêmea, e com ovos para procriar e infestar todo o ambiente.

Cães que têm camas feitas de tecido, ou acesso a locais com almofadas, carpete, tapetes e sofás, exigem uma vigilância constante.

Além de sugar o sangue e irritar a pele do cão, o carrapato transmite duas doenças graves: a anaplasmose e a erliquiose, que destroem as células do sangue, podendo levar à morte.

Cristiane Yuka disse...

 Doenças de carrapato

O carrapato pica um cão doente, se infecta e vai picar um cão sadio, transmitindo assim a doença. O parasita (babesia) infecta os glóbulos vermelhos do sangue, local onde se multiplica. Há rompimento desses glóbulos (momento em que ocorre febre), e os parasitas vão se alojar em novas células e assim por diante.

A destruição de um grande número de células vermelhas irá causar a anemia. Assim, um cão doente apresentará como sinais clínicos: perda de apetite, desânimo, letargia, icterícia (amarelão) ou palidez nas mucosas (gengivas e conjuntiva), típicos de um cão anêmico.

O diagnóstico é feito através dos sinais clínicos, histórico de infestação por carrapatos e um exame de sangue, que detectará o parasita (pesquisa de hematozoários).

O tratamento é eficaz e a mortalidade é baixa quando o cão é tratado a tempo. Em alguns casos é necessária a transfusão sanguínea, quando o quadro de anemia é bastante grave. O cão fica curado, mas nada impede dele ter a doença outras vezes, se for picado por um carrapato contaminado. O controle do carrapato é importantíssimo para se evitar a doença.

Cristiane Yuka disse...

 Erlichiose

 O que é a Erliquiose canina? A Erliquiose é uma doença infecciosa severa que acomete os cães, causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Sua incidência vem aumentando significativamente nos últimos anos, em todas as regiões do Brasil.

 Como o cão é contaminado? A transmissão entre animais se faz pela inoculação de sangue proveniente de um cão contaminado para um cão sadio, por intermédio do carrapato. O parasita irá infectar os glóbulos brancos do sangue, ou seja, as células de defesa do organismo.

 Qual é o vetor da doença? O principal vetor da enfermidade é o carrapato marrom do cão (Rhipicephalus sanguineus). No entanto, a infecção também poderá ocorrer no momento de transfusões sangüíneas, através de agulhas ou instrumentais contaminados. O mesmo carrapato pode transmitir a babesiose, que em algumas situações pode ocorrer juntamente com a Erliquiose.

 Quais são os sinais clínicos da Erliquiose? Os sinais clínicos podem ser divididos em três fases: aguda (início da infecção), subclínica (geralmente assintomática) e crônica (nas infecções persistentes). Nas áreas endêmicas, observa-se freqüentemente a fase aguda da doença caracterizada por: febre (39,5 - 41,5 oC), perda de apetite e de peso, fraqueza muscular. Menos freqüentemente observam-se secreção nasal, perda total do apetite, depressão, sangramentos pela pele, nariz e urina, vômitos, dificuldade respiratória ou ainda edema nos membros. Este estágio pode perdurar por até 4 semanas e, ocasionalmente pode não ser percebido pelo proprietário. A fase subclínica é geralmente assintomática, podendo ocorrer algumas complicações tais como depressão, hemorragias, edema de membros, perda de apetite e palidez de mucosas. Caso o sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá desenvolver a fase crônica da doença. Nesta fase, a doença assume as características de uma doença auto imune, com o comprometimento do sistema imunológico. Geralmente o animal apresenta os mesmos sinais da fase aguda, porém atenuados, e com a presença de infecções secundárias tais como pneumonias, diarréias, problemas de pele dentre outras. O animal pode também apresentar sangramentos crônicos devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue), ou cansaço e apatia devidos à anemia.

Cristiane Yuka disse...
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Cristiane Yuka disse...
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Cristiane Yuka disse...
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Cristiane Yuka disse...

 Como a Erliquiose é diagnosticada? O diagnóstico é difícil no início da infecção pois os sintomas são semelhantes a várias outras doenças. A presença do carrapato e a ocorrência de outros casos da doença na região, podem ser importantes para se confirmar a suspeita clínica. O diagnóstico pode ser feito através da visualização da bactéria em um esfregaço de sangue (exame que pode ser realizado na clínica veterinária) ou através de testes sorológicos mais sofisticados, realizados em laboratórios especializados.

 Como tratar? O objetivo do tratamento é curar os animais doentes e prevenir a manutenção e a transmissão da doença pelos portadores assintomáticos (fase sub-clínica e crônica). O antibiótico conhecido como "DOXICICLINA" é considerado o principal medicamento no tratamento da Erliquiose em todas as suas fases.

 Qual a duração do tratamento? Os critérios para o tratamento variam de acordo com a precocidade do diagnóstico, da severidade dos sintomas clínicos e da fase da doença que o paciente se encontra quando do início do tratamento. O tratamento na fase aguda pode durar até 21 dias e na fase crônica até 8 semanas.

 Qual o prognóstico da doença? O prognóstico depende da fase em que a doença for diagnosticada e do início da terapia. Quanto mais cedo se diagnostica e se inicia o tratamento, melhores são as chances de cura. Em cães nas fases iniciais da doença, observa-se melhora do quadro clínico após 24 a 48 horas do início do tratamento.

 Como prevenir a doença? A prevenção da doença é muito importante nos canis e nos locais de grande concentração de animais. Devido a inexistência de vacina contra esta enfermidade, a prevenção é realizada através do tratamento dos animais doentes e do controle do vetor da doença: o carrapato. Para tanto, produtos carrapaticidas ambientais e de uso tópico são bastante eficazes.

 Esta doença pode ser transmitida para o homem? Sim. Apesar de até hoje não existirem evidências de que a E. canis possa ser transmitida para o homem, existem outras espécies de Ehrlichia que podem ser transmitidas, pelo carrapato, para os cães e para o homem. Os casos de Erliquiose humana vêm aumentando muito em países como os Estados Unidos. No Brasil, esta doença ainda é pouco diagnosticada em humanos.