18.4.02

Eu sou normal?

Todo mundo tem um dia de "maluco", ou seja, aquele dia em que nós não agüentamos mais ser aquela pessoa educadinha, bonitinha, certinha (traduzindo para o bom português: bobos mesmo) é verdade, nós vivemos representando um papel de bobos corretos diariamente e vamos engolindo "sapos" e mais sapos em nome dessa sociedade "meio hipócrita" que vivemos e construímos.
Já notou como as pessoas andam vivendo por ai? Até no almoço eles comem e falam ao celular, brigam no meio da rua como vento, dirigem falando e fazendo tiques com o pescoço, com o rosto ou com os olhos. Gente estranha esses nossos vizinhos não é mesmo? Vão de carro correndo para a academia fazer exercícios, quando poderiam ir a pé e fazer o exercício gratuitamente. Pedem café com chantilly e adoçante porque estão de dieta!???
Bom, mas não é só os outros que são "malucos", nós também temos o nosso dia de "Napoleão" e temos também as nossas manias (disfarça e finge que ninguém ta olhando pra você e faz aquele tique que você adquiriu de piscar um olho quando fica nervosa...risos...brincadeirinha..). O problema, e agora eu estou falando sério, é quando nós vamos acumulando os "sapos", vamos aceitando os problemas e quando explodimos é para magoar as pessoas queridas que nos cercam, é para derrubar aquela fama de bonzinhos que demoramos tanto tempo para criar, e o pior: não acreditam que somos nós que estamos babando feito loucos no meio da sala.
Cuidado, não fique guardando as opiniões somente para você, exponha a sua opinião sempre, podem até não te ouvir, mas você deixa bem claro o que deseja, o que sente e o que espera dos outros. Ou você quer ser a samambaia da sala? Aquela que todo mundo vê, mas nem sempre cuida, nem sempre liga. Você é gente e muito gente, por isso, antes de ficar maluca de vez, mostre que você tem desejos, tem sonhos e quer realizá-los. Eu juro que não quero te encontrar no trânsito dirigindo e falando sozinho, ou no meio da rua discutindo com os mosquitos, ou pior, esquecendo até do dia do seu aniversário (aí é o fim da sanidade e do amor próprio).
Ame-se!
[meu anjo]

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