16.6.03

Relativismo surpreendente e vida!

O termo relativismo(adoro essa palavra)... e todos os seus similares e derivados são perfeitos...
A relatividade é o oposto da realidade absoluta (que ao meu ver não existe).
Pensar que possamos entender um assunto específico, termos domínio sobre ele e por conseqüência tê-lo como verdade é um engano... Todas as coisas existentes e inexistentes nesse mundo podem ser contestadas ou ao menos percebidas de forma diferente sob o prisma da teoria relativista.
Quando se trata de pessoas então, fica mais forte ainda a comprobabilidade da tese. A inerência dos sentimentos, misturadas à razão e com pitadas de influências externas (amigos, cultura, regras, etc.) são um verdadeiro coquetel explosivo se não forem pesados na relatividade.
Podemos achar que conhecemos o comportamento das pessoas e de repente sermos surpreendidos com situações no mínimo inusitadas. E mesmo que aparentemente (outro termo que gosto muito) sejam situações negativas, podem ser percebidas com certa sublimitude. Eu colocaria a surpresa como o grande estímulo à vida. O que seria dela se não houvesse a surpresa? As pessoas seriam previsíveis e não haveria o mínimo prazer em viver. A surpresa, a dúvida e a imprevisibilidade são os propulsores de uma vida excitante. Surpresas não me entristecem... ao contrário, me divertem.. Gosto de ser surpreendido e de ter dúvidas. A conseqüência natural da surpresa deve ser a mudança ou adaptação e conseqüentemente um aprendizado!

Vivo a vida como um aprendiz que de tão intenso e eloqüente gosto de saber que não sei o que será.


Tom Marcelino

ouvindo: Slide Away - the Verve (4:03)

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