Paz? Isso existe?

Todos os jornais ontem falaram desse tema...
"Estamos a 3 dias de 11 de setembro e o Papa fez um pronunciamento..." "Al-Qaeda mandou um recado..."
Bem... o que o Papa disse não é falso, nem novidade... Todos já notamos que as esperanças de paz no mundo ruiram com as Torres... Que os governos (principalmente o americano) estão mais preocupados em gastos militares do que com o desenvolvimento...
Agora eu vou falar um pouco do que escutei semana passada, na apresentação de uma monografia sobre Bush e sua doutrina... Depois volto a falar das notícias de ontem...

Pode ser loucura...
Semana passada eu assisti a apresentação de uma monografia, que na verdade serviu como revisão sobre o "realismo", que desde o segundo período eu estudei, mas já tinha esquecido boa parte das coisas (se não tudo).
Para que não sabe o que é realismo, realismo é a teoria onde o governo de Bush está apoiado. "O realismo não encara a possibilidade de existência de uma harmonia permanente e/ou natural de interesses entre os Estados. Num mundo de recursos limitados e onde cada Estado tem de zelar pela sua sobrevivência, estes irão definir a sua política internacional apenas de acordo com os seus interesses nacionais, procurando sempre impor a sua vontade no sistema e aumentar o seu estatuto relativo nesse mesmo sistema. O facto do sistema ser anárquico leva a que os Estados tenham de zelar pela promoção desses interesses somente baseando-se na sua própria força. O Estado tem de estar sempre preparado para usar essa força quando os seus interesses colidem com os dos restantes Estados, tem de ter o poder para os impor autonomamente." (daqui)
Traduzindo... Bush faz o que quer, na desculpa de proteger os EUA, ele já tava fazendo isso antes de 11 de setembro, só que numa escala "menor"... Por exemplo... Clinton, passou 8 anos para fazer coisas que iriam beneficiar não só os EUA como o mundo todo, a princípio haveria um momento em que os EUA iriam perder um pouco, mas no futuro iria ganhar. Uma dessas coisas foi o Tratado de Kioto. Qual foi a primeira coisa que Bush fez pra mostrar sua política realista? Não ratificou o Tratado.
No realismo o uso da força está acima de qualquer coisa... E Bush tem mostrado isso...
Bem, acho que vocês já entenderam...
Teve uma coisa que a menina que tava apresentando falou que vai levar onde quero chegar:
"Bin Laden de um presente a Bush quando derrubou as duas Torres. Tudo que Bush queria era uma desculpa para colocar a sua máquina de guerra para funcionar." Não foi bem com essas palavras, mas o sentido foi esse...
Agora tá quase onde eu quero chegar... Vocês acreditam nas histórias americanas?
Eu não.
Eu estava vendo televisão quando os aviões atingiram as Torres e o Pentágono. E lembro que ninguém assumiu o ataque.
Os EUA começaram a achar provas de que deveria se travar uma guerra... Uma guerra contra o mundo islâmico. Creio que até então quase ninguém questionava se o que o Talebã fazia ou deixava de fazer era certo ou errado. Mas de repente parecia que todo mundo queria que esse sistema nojento caisse, como se fosse uma preocupação mundial muito maior do que a paz em Israel.
Bem, não vou desenvolver mais meu raciocínio... Vou direto ao ponto...
Para mim não há provas suficientes de que foi Osama quem organizou o ataque aos EUA, todas as provas podem ter sido forjadas.
Sobre ele assumir, ele passou muito tempo negando até um belo dia que resolve assumir... porque? Bem, se você fosse um ladrão de carros, e lhe acusassem de ter feito o maior roubo de carros do mundo, mesmo que não fossem você, você iria dizer que não foi? Mais vale a fama...
O meu ponto (talvez a minha loucura) é que esse atentado pode ter sido causado pelos próprios Estados Unidos... Não duvido que Bush seria capaz de fazer isso.

Mais sobre ontem
A Al-Qaeda disse ontem que o mundo se prepare, pois o próximo atentado deles será tão monstruoso que 11 setembro não vai ser nada...
Os EUA estão em alerta. Preciso dizer mais alguma coisa?
De toda forma, olhem a notícia na íntegra:

Recado da Al-Qaeda

Perto do segundo aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001, na quinta-feira, uma fita atribuída à rede terrorista Al Qaeda pede novas ações em todo o mundo contra os EUA.
A gravação, veiculada pela rede de TV Al Arabiya, dos Emirados Árabes Unidos, afirma que os ataques serão tão devastadores ao ponto de os EUA se esquecerem do 11 de Setembro, quando cerca de 3.000 pessoas morreram em ataques reivindicados pela Al Qaeda, liderada pelo saudita foragido Osama bin Laden.
A fita é do dia 3 deste mês. Os EUA divulgaram na semana passada que estão em alerta temendo novos atentados do grupo.
"Nós anunciamos que vai haver novos ataques dentro e fora [dos EUA] que vão fazer os americanos esquecerem o 11 de Setembro", promete a gravação, que seria de um porta-voz da Al Qaeda.
O homem que fala na fita se identifica como Abu Abdel-Rahmam al Najdi. O canal de TV mostrou também uma foto de um militante de barba e turbante enquanto veiculava a gravação. Não houve uma confirmação independente da autenticidade da fita.
"Nós garantimos aos muçulmanos que o número de militantes da Al Qaeda dobrou. As baixas são nada comparadas às nossas condições agora. Nossas operações com mártires que estão por vir provarão o que estamos dizendo", acrescenta a gravação.
Outras cinco fitas atribuídas a Al Qaeda já foram veiculadas neste ano prometendo ações contra os EUA. Em 2001, Bin Laden e seus aliados também apareceram em várias gravações em vídeo.
Na fita de ontem, o suposto porta-voz também nega que a rede terrorista tenha envolvimento com o atentado que matou o líder xiita Mohammed Baqer al Hakim, em Najaf, no Iraque.
Algumas investigações sugerem que a Al Qaeda esteja envolvida com a explosão do carro-bomba que matou o líder xiita e mais 82 pessoas, no mês passado.
"Negamos com veemência envolvimento no ataque que matou Mohammed Baqer al Hakim, violando a santidade de uma das casas de Deus [o atentado foi perto de uma mesquita] e matando inocentes", afirma a gravação.
"Nossa principal meta é lutar contra os americanos, matá-los em todo lugar do planeta e tirá-los dos territórios palestinos, da península Arábica e do Iraque."
O suposto porta-voz acusa os EUA e Israel de organizarem o atentado em Najaf para abalar a influência do Irã no Iraque, já que Al Hakim havia passado 23 anos como exilado no país vizinho.
A fita faz referência ainda ao Afeganistão. Diz que as baixas americanas no país, que os EUA atacaram em 2001 para depor o grupo extremista islâmico Taleban, são muito maiores do que as anunciadas. Segundo a gravação, Bin Laden e o mulá Mohammad Omar, líder do Taleban, estão vivos e comandam a luta contra os EUA no Afeganistão. Mais uma vez, os muçulmanos são convocados na fita a uma "guerra santa" contra os americanos.
O FBI e o Departamento da Segurança Interna advertiram na semana passada que os EUA estão sob o risco de ataques da Al Qaeda, estimando que o grupo terrorista ainda tem presença em cidades americanas. Segundo o alerta, o governo não tem dados sobre locais e datas em que poderiam acontecer os atentados.

(daqui)