5.4.03

UMA ATITUDE PACÍFICA MAS FIRME!

Depois do petróleo iraquiano, quem sabe a flora e reservas da Amazônia, água potável, minérios, quem duvida?

Na década de 50 os negros americanos do Estados do Sul, como Alabama, Geórgia, Mississipi, etc, só podiam sentar nos bancos traseiros dos ônibus. Um dia uma senhora negra sentou-se num banco da frente e foi agredida e expulsa do ônibus. No domingo seguinte o Reverendo Martin Luther King iniciou um movimento de boicote aos ônibus, movimento esse que obteve total adesão dos negros, até mesmo dos outros Estados sulistas.
Onze meses depois do início do boicote, durante o qual os negros não andaram de ônibus, os políticos, pressionados pelos proprietários das empresas, votaram uma Lei que proibia a discriminação racial nos meios de transporte. Essa é a linguagem que os políticos americanos entendem: a linguagem do "business".
Agora, Bush e seu parceiro Tony Blair, da Inglaterra, invadem o Iraque para apropriar-se de suas reservas de petróleo, da mesma forma que vem interferindo na política da Venezuela e em todos os demais países, como se fossem donos de tudo.
Está na hora de sairmos de nossa letargia, de nossa indiferença, e começarmos a agir. Nessa linha, propomos um BOICOTE AOS PRODUTOS AMERICANOS.
Jogar pedras e quebrar vitrines dos Mac Donald's, mundo afora, é fazer o jogo da violência, que é o jogo deles. Basta deixarmos de ir lá. Basta ensinar aos nossos filhos que eles podem obter boa comida em outros lugares.
Igualmente, quando tivermos sede, não precisamos tomar Coca-Cola. Vamos tomar um guaraná ou um chá, que seja produzido aqui.
Quando comprarmos um carro, compremos carros franceses, alemães, italianos, coreanos, japoneses, ou qualquer outro, menos Ford, GM ou Chrysler. Abastecer o carro: Petrobrás, Ipiranga ou Shell (que é holandesa). Esso, não. Conta em banco: Citi ou Boston - estamos fora.
Remédios, computadores, pasta de dente, roupas de grife, passagem aéreas, qualquer coisa: americana, não! Aliás, esse remédio já foi experimentado pelos ingleses, na Índia. Lá, Gandhi liderou a "resistência pacífica" e, sem violência, obteve a independência de seu País.
Detalhe: não vamos estar criando mais desemprego ao não irmos no Mac Donald's, ou não tomarmos Coca-Cola, pois estaremos gerando emprego ao consumirmos produtos de seus concorrentes. Apenas, o lucro e os royalties não vão mais para os Estados Unidos. Além disso nossa saúde irá agradecer e muito.

É hora de começarmos:
Mantenha-se alerta para, quando comprar algo, mesmo no supermercado, estar atento e não comprar nada de origem americana;
Confie. Em menos tempo do que se imagina mudaremos a postura belicosa do Bush;
Se você tem amigos em outros países, mande-lhes essa mensagem e peça-lhes que a traduzam e divulguem.
Finalmente, lembre-se: individualmente, não somos ninguém, mas, como povo e como consumidores, temos o poder em nossas mãos.
Está mais do que na hora de tomarmos uma atitude que seja pacífica, mas firme!

***

Quem me conhece sabe que não bebo refrigerantes nem como sanduiches... Então, de certa forma estou ajudando nesse boicote há alguns anos...

Nenhum comentário: